Senhor nosso Deus, tu não és uma idéia; és esperança, és um clima. Ès comunicação, és amor. Tu és esperança: caminha ao nosso lado e conosco. Tu és vida e encontro. Ilumina nossos caminhos, abre nossos corações. Desperta em nós o desejo de ficar contigo. Faze-nos sedentos de sabedoria, confiantes na tua mão. Aumenta a nossa alegria e dá-nos mansidão. Reanima nosso ideal e torna-nos mensageiros do teu amor.Arras ta-nos para junto de ti e aquece o nosso coração em teu calor. Amém
domingo, 25 de novembro de 2012
O PRIMEIRO PRESÉPIO VIVO
Em Itália, na aldeia de Grecchio, há séculos que os habitantes vêm contando de pais para filhos esta linda história:
«Francisco de Assis e os seus amigos tinham escolhido uma gruta próxima da aldeia para viverem uma vida de pobreza. Assim fora decidido entre eles. Afastados dos demais, os quatro jovens companheiros aproveitavam o isolamento para rezar.
Uma bela manhã, ao aproximar-se o Natal, Francisco resolveu que não iriam passar a festa sozinhos.
— Gostava que celebrássemos aqui o Natal — anunciou ele aos outros irmãos.
— Na gruta? — perguntou, admirado, o Irmão Rufino.
— Então Jesus não nasceu na pobreza? — respondeu Francisco. — O presépio de Belém não é semelhante à nossa gruta?
— Que ótima ideia! — aplaudiu o Irmão Leão .
— Então, mãos à obra! — exclamou Francisco, dirigindo-se de imediato para a aldeia.
Horas depois, ouvem-se mugidos na serra. Era o Irmão Leão que tentava trazer um boi para a gruta. Não era tarefa fácil! Atrás, vinham o Irmão Ângelo e o Irmão Rufino com um burro carregado com uma manjedoura que um morador emprestara. Durante todo aquele tempo, Francisco encarregara-se de encontrar figurantes para o presépio: uma rapariga para fazer de Maria e um rapaz, de José, um ou dois pastores e, claro, um recém-nascido!
Ao cair da noite, tudo estava pronto.
A jovem Maria foi a primeira a chegar. Estava muito comovida. Vieram depois os pastores, cada um com um borrego às costas. Mas José nunca mais chegava! De fato era tão tímido que receava não estar à altura do papel. Por fim, uma mulher pousou uma criança na manjedoura. Tinha-a agasalhado muito bem, com os bracinhos bem apertados ao longo do corpo para não apanhar frio! A missa podia começar!»
Conta-se que este primeiro presépio vivo tocou profundamente os aldeões que assistiram a esta missa tão admirável. Um acontecimento em particular marcou os espíritos: quando os sinos da aldeia bateram, ao longe, as doze badaladas da meia-noite, o recém-nascido acordou, abriu os olhos e sorriu!
E, não se sabe como, dos agasalhos bem enfaixados tirou os bracinhos para os estender na direção dos habitantes da aldeia… Um autêntico milagre de Natal!
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